Diversas doenças podem comprometer o desenvolvimento dos animais. As doenças por bactérias Gram negativo, como a Colibcilose (Escherichia coli), Salmoneloses (Salmonella typhimurium; S. enteritidis) e por bactérias Gram positivo, como Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes devem ser tratadas. E um dos medicamentos indicados é o Cipromax.
A Escherichia coli (E. coli) é uma bactéria gram-negativa em forma de bastonete. É a bactéria mais comum em aves e é encontrada no ambiente e na flora intestinal normal das aves.Em circunstâncias normais, a bactéria E. coli em si não é prejudicial.
A fonte da infecção por E. coli está nas mães. Eles o transmitem através dos ovos para as incubadoras e, destes, é possível que seja transmitido para frangos de corte e galinhas poedeiras.
O crescimento maciço da bactéria E. coli ocorre quando outros problemas aparecem, por exemplo:
- infecções secundárias
- sistema imunológico enfraquecido
- parede intestinal enfraquecida
- sacos de ar enfraquecidos
- danos na pele
Para o tratamento indica-se o Cipromax.
O que é Cipromax?
Cipromax é indicado para o tratamento das infecções de aves e suínos causadas por bactérias Gram negativo, como a Colibcilose (Escherichia coli), Salmoneloses (Salmonella typhimurium; S. enteritidis) e por bactérias Gram positivo, como Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes.
Como usar o antibiótico Cipromax para Aves e Suínos?
A dosagem para aves é de 7mg de Ciprofloxacina por kg de peso vivo, durante 7 dias consecutivos. Caso vá usar na água, pode-se usar 100g do produtos para 1000 litros de água de bebida.
Na ração o ideal é 200g de produto para cada 1000kg de ração. Deve ser administrado por via oral misturado à ração ou diluído na água de bebida.
No caso de suínos, usar 10mg de Ciprofloxacino por kg de peso vivo, de 3 a 5 dias. Na ração usar 200g do produto para cada 1000kg de ração.
Doenças comuns que podem ser tratadas com Cipromax
Salmonelose
Os componentes mais comumente encontrados em nossas aves domésticas são S. gallinarum (considerada uma variedade de S. pullorum ), S. tiphymurium e S. enteritidis .
Esses germes são transmitidos pelo óvulo e causam, além da diarreia, problemas sépticos; razão pela qual as aves ficam deprimidos, com crista e queixo pálidos, baixa produção e às vezes alta mortalidade.
O diagnóstico é feito por testes sorológicos e pelo isolamento de salmonelas do conteúdo cecal, hepático, baço, ovário, ovo e leito.
Exclusão Competitiva
Devido a medidas de higiene em incubadoras em fazendas os filhotes recém-nascidos não podem colonizar seu TGI (Trato Gastro Intestinal) com a flora normal em um período adequado (24 a 48 horas). Então na extensa exploração e o problema que surge é que, como a flora não está completa, os patógenos entram no TGI e o colonizam, causando doenças como salmonelose e colibacilose. Portanto, a flora desempenha um papel protetor relevante.
Recentemente, foi dada grande importância à proteção das aves por meio da restauração dessa flora normal, tanto em recém-nascidos quanto em aves que foram submetidas a tratamentos antibacterianos que afetaram a referida flora.
Em 1973, Nurmi e Rantala demonstraram que a administração do conteúdo intestinal de aves SPF (livres de germes patogênicos) a pintos de um dia impediu a colonização por Salmonella infantantis e, portanto, nasceu o conceito de Nurmi ou “Exclusão”. Competitivo “.
Coccidiose
A coccidiose é um dos problemas que mais causam perdas às aves, pois é uma doença que não pode ser erradicada.
Onde houver galinhas, há coccidiose e, portanto, é necessário medicar os alimentos, tornando os programas adequados às áreas, a fim de evitar surtos com alta morbidade e alta mortalidade.
Mesmo em bandos que recebem alimentos com coccidiostáticos, surtos clínicos de coccidiose ocorrem devido a diferentes causas: medicamentos inadequados (subdosagem de coccidiostato), misturadores ineficientes (problemas de mistura), doenças que causam uma diminuição no consumo de alimentos ( e, portanto, do coccidiostato), imunossupressão, programas de restrição alimentar para controle de ascites, problemas metabólicos ou mecânicos de trânsito rápido e casos de resistência de algumas espécies de coccídios aos produtos. A principal espécie de coccídio envolvida nesses problemas é a E. tenella, e as lesões são vistas como sangrando às cegas, causando diarreia com sangue.
